9 de dez. de 2010
11 de out. de 2010
21 de jun. de 2010
Da série das Penélopes IV
Depois de muitos sutiãs queimados e calcinhas a perigo, Penélope descobriu que poderia ser santa, guerreira e puta. Foi assim, para comemorar todas as suas faces, que comprara o sutiã mais lindo de sua vida.
19 de jun. de 2010
Da série das Penélopes III
Um dia Penélope descobriu que podia queimar o sutiã. Queimou, mas ainda ficou com a conta na Marisa.
11 de jun. de 2010
A Sierra Maestra é lá em casa
O mundo gira, gira, roda, vira, gira... quando canso, me reviro e me liberto: pego minha caneca de chá quente e faço revolução.
2 de mai. de 2010
Da série das Penélopes II
Na arte de tecer colchas há algumas poucas ferramentas imprescindíveis. Um tear, fios longos e de diferentes cores para os afetos, movimentos cadenciados para a impaciência... e unhas longas e afiadas para quando resolver terminar a peça. Foi em um movimento rápido e curto de dedos que, observando sorridente as unhas feitas de vermelho, Penélope terminou Ulisses.
29 de mar. de 2010
Amores militantes
Na minha carne estão traçadas diferentes colorações de cicatrizes, umas sobre as outras, e eis que essas são as mais superficiais nos meus matizes. Mas eu confesso, sou de cor vermelha com sopro de ventania em dia de sol e é nesta textura que continuo tecendo colchas e mais colchas no meu coração.