Poesia...

Em conta-gotas, que é para não enjoar.

6 de mar. de 2010

Porque a alma não cansa do infinito II.
(Na lente: Laize)

Postado por Laize Guazina às 16:44

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A escritante-fotografante:

Laize Guazina: Pois bem. Estava ela com milhões de papéis para ler, coisas a assinar e tempo a ganhar em horas e horas perdidas em qualquer trabalho que lhe rendesse mais algumas dores de cabeça. Como refúgio, ainda que estranho, a escrita. Escrita curta para não enjoar, feita a conta-gotas.

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Escritante: aquela que exerce o ato da escrita itinerante.

Mário, o dileto. (Na lente: Liane Neves)

A escrita parece ser algo como aquele fio de cabelo que insiste em entrar no olho. Fina e contundente, não pára de lembrar nossa existência. A mesma suave existência de um cheiro de café com bolo de fubá a adentrar as narinas das gentes apressadas e coloridas da feira de todo sábado.
Escrevo para flanar entre katanas e borboletas. Não tinha mais o que fazer, foi escrever!

O poeta (Na lente: Laize)

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