13 de ago. de 2011


Porque a alma não cansa do infinito IX (Na lente: Laize)

Porque a alma não cansa do infinito VIII (Na lente: Laize)

Porque a alma não se cansa do infinito VII (Na lente: Laize)

12 de ago. de 2011

Autorretrato em duas linhas

Tenho o tamanho do meu coração

Uma poeta-guerreira vive em mim

Poeminha do baixo-ventre

Ventres gestam ventres na velha sabedoria feminina. Minha lucidez ganha brilho na lucidez de tantas mulheres-amigas.

11 de ago. de 2011

Já perdi as contas de quantas vezes morri e renasci nesta vida. Sempre que morro, logo quando os olhos fecham, levanto vôo e faço voltas entre o passado e o futuro para tentar achar onde pousar. Quando pouso, abro meus olhos, limpo as feridas de minhas longas asas e parto para abraçar o mundo mais uma vez.

8 de fev. de 2011

Nerudianas

Pedi ao vento
que leve
um sussurro

sussurro doce
feito de brisa leve
quando leve me deito

no leito
de beijos
e pão de Neruda:


yo te extraño

7 de fev. de 2011

Poesia embrulhada e desavergonhada

Poetei poeteiramente num dia poetado de poetagens.

Para um dia sem coragem

Passou preocupado
com sua sacola cheia
seu lenço amarrotado
num bolso quase vazio
esqueceu de olhar ao lado
na beirada da janela
era o vento amendoado
dos olhos perfumados
da moça que ele não viu.

31 de jan. de 2011

Fazer pão é como fazer a vida. É preciso ter paciência, colocar a mão na massa e moldar os afetos na beleza que cresce e perfuma o lugar. Depois disso, repartir. Porque o pão só se completa quando se parte para fazer crescer outras vidas, outros afetos.

20 de jan. de 2011


Porque a alma não cansa do infinito VI (Na lente: Laize)

Porque a alma não cansa do infinito V (Na lente: Laize)

Porque a alma não cansa do infinito IV (Na lente: Laize)