29 de jul. de 2009

Entre borboletas e katanas

Tua mão contorna minhas veias abertas. Silencia meu sangue bruto derramado que agora estanca. Toques minhas feridas para que não ardam mais. Não as abra. Cuida-as com teus beijos. Não falseies, pois minhas veias cicatrizam ainda que pequenas gotas de sangue sigam emanando de meus profundos cortes. Lava-as com o ardor de quem ama. Cobre-as com tua pele, que nela me abrigarei.

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