Um dia me disseram para acreditar que da janela veria melhor o mundo. Lá fiquei a fitar as crianças que brincavam no gramado, as gentes apressadas com suas sacolas de supermercado, os operários trabalhando. Olhei tanto, que ceguei com a claridade. No dia em que ceguei, me dei conta que fora apenas isso que aprendera. Nesse dia, atravessei a janela, abri minhas asas e narinas, e saí voando.
Um comentário:
Caminhemos, ou voaremos...
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